O café é uma bebida que quase todo bom brasileiro adora, não é mesmo? Quando harmonizado com o chocolate então, tornam-se uma dupla incrível, criando novas sensações e sabores.
Especialistas da área afirmam que tanto a textura quanto a doçura do chocolate dão uma percepção de volume na boca. Além disso, quando consumido junto de uma xícara de café, ele reduz o amargor que alguns tipos de grãos podem apresentar. E não pense que misturar qualquer café com qualquer chocolate já serve 一 bom, até serve, mas existem combinações específicas que ficam bem mais gostosas.
Para degustar, deixe o chocolate derreter um pouco na boca para, só depois, beber um gole da bebida. Ao fazer isso, você consegue equilibrar e dividir o grão e o doce em partes iguais. Ou seja, a harmonização fica completa.
E para ficar ainda melhor, que tal experimentar essa mescla com os nossos chocolates? Temos de diferentes tipos, desde o chocolate ao leite até os mais amargos (51% ou 70% cacau) 一 e você pode conferir todas as opções aqui.
Caso queira realizar a harmonização pessoalmente, dê uma passada aqui na Doce Beijo. Estamos na Rua Aquidaban, nº 330 – Glória, Joinville/SC.
Café e a economia
O grão do café sempre esteve ligado à nossa economia 一 desde a época colonial mais precisamente.
Fundamental para o sistema econômico e político de vários países em desenvolvimento, a exportação do café chega a representar 70% de todas as que são feitas. E não estamos falando de poucas nações, visto que, segundo a Organização Internacional do Café, existem em torno de 72 países produtores de café ao redor do mundo.
E apesar do Brasil ter fama de apaixonado pelo produto, não é ele o país que mais consome café. Na verdade, de acordo com o ranking dos 25 maiores consumidores mundiais da bebida, são os países nórdicos que dominam a lista: Finlândia, Noruega e Islândia.
Feita essa breve introdução, nós queremos saber: você conhece qual é a história desse grão que conquistou o planeta? Caso não, não se preocupe, pois iremos tratar exatamente dela no texto de hoje.
Acompanhe a leitura!
A origem
Assim como aconteceu com o chocolate, não há um registro preciso de qual é a origem do café. No entanto, sabe-se que ele é uma planta nativa das regiões altas da Etiópia, denominadas Cafa e Enária.
Segundo algumas lendas que rondam o local, foi um pastor dali quem percebeu que suas cabras tinham um comportamento mais agitado quando ingeriam arbustos e folhagens com um fruto amarelo-avermelhado. Intrigado com aquilo, levou uma amostra da planta para um monge, que, não aprovando inicialmente, chamou-a de “trabalho do diabo” e jogou-a em uma fogueira. Porém, ao sentir o cheiro do grão torrado, resolveu dar uma segunda chance à planta.
Mas essa é apenas uma das versões da lenda.
A outra, em contrapartida, conta que o monge que recebeu as sementes de café demonstrou curiosidade logo de cara, o que o levou a preparar uma infusão com elas. Assim que consumiu o preparo, concluiu que a planta realmente causava uma agitação e, considerando que aquilo era um ponto positivo, passou a consumir o líquido em suas noites de reza.
Na mesma época em que surgiram essas lendas (cerca de 575 d.C.), já se sabia que os etíopes alimentavam-se do tal fruto amarelo-avermelhado. Consumida principalmente junto das refeições, a planta também era usada para fazer suco que, quando fermentado, transformava-se em bebida alcoólica. Além do mais, as folhas também eram aproveitadas, seja para mastigar ou para preparar chá.
E o nome? De onde surgiu?
Mesmo que a planta tenha origem africana, foi na região oeste da Arábia que ela passou a ser cultivada. Por lá, o café era conhecido como Kaweh e a bebida passou a ser chamada de Kahwah ou Cahue, palavras que significam “força”.
A trajetória
Da Etiópia, o café foi para a Arábia como uma planta milagrosa, devido ao seu uso medicinal utilizado na época. Depois, ela foi levada para o Egito e, um pouco mais tarde, chegou à Turquia.
Feita a caminhada por esses países, o café chegou na Europa no século XVII, produzido primeiramente na Inglaterra e depois na Itália. Em pouco tempo, ele já estava presente em países como Suíça, Alemanha, França, Holanda e Dinamarca.
A chegada no Brasil
A primeira aparição do café em terras brasileiras foi no século XVIII, quando mudas da planta cultivadas no Jardim Botânico de Amsterdã chegaram na Guiana Francesa. Sabendo disso, o sargento Francisco de Melo Palheta transportou uma delas para Belém, capital do Pará.
Devido ao clima tropical da cidade, o café não se difundiu muito bem por lá. Dessa forma, foi transferida para o Maranhão e, posteriormente, para a Bahia. Alguns anos depois, chegou ao Rio de Janeiro e, de lá, espalhou-se para outros estados, como Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Espírito Santo.
Embora estivesse em diferentes regiões do país, as produções de café começaram de maneiras bem modestas e foi apenas no século XIX que elas ganharam maior representatividade.
Por conta da escassez do ouro e da alta concorrência do açúcar, o Brasil precisava de alternativas que superassem esses problemas econômicos e garantissem a continuidade do Império e do Primeiro Reinado. Foi aí que o café foi visto com outros olhos 一 inclusive, a planta era conhecida também como ouro negro.